A disfagia é caracterizada como uma dificuldade durante o ato de engolir, isto é de levar a comida da boca até o estômago. O grande risco deste quadro é a ocorrência de uma pneumonia, após a ida do alimento para os pulmões.
Assim, para auxiliar os cuidadores de idosos com essa manifestação, seguem algumas orientações:
1) O idoso deve estar acordado no momento da alimentação, para evitar engasgos e dar sinais de qualquer dificuldade que sinta;
2) Estar sentado e com a cabeça reta é fundamental - não se deve deixar a cabeça cair para trás, é melhor que ela seja posicionada ao contrário - com o queixo em direção ao peito;
3) Evitar a dupla consistência auxilia o controle oral;
4) Alimentos muito secos não são adequados, pois o bolo alimentar é mais difícil de ser conduzido;
5) Caso o idoso esteja engasgando com líquidos finos, opte primeiramente por engrossá-los naturalmente, como uma vitamina, por exemplo;
6) O momento da alimentação deve ser calmo e tranquilo;
7) Procure ofertar o alimento mais devagar, controlando o volume oferecido.
Além disso, é importante que se conheça outros cuidados que merecem atenção:
- a água é uma das consistências mais difíceis de engolir, porque não tem características como cheiro, sabor e textura e pode facilmente escorrer pela boca;
- no engasgo deve-se solicitar ao idoso que tussa e engula a saliva várias vezes, não se deve dar líquidos ou bater nas costas;
- um dos sinais que se deve observar é a voz molhada - que indica algo parado na garganta - deve-se solicitar que o idoso pigarreie, tussa e depois engula;
- pedir que o idoso engula mais de uma vez caso perceba resíduos na boca;
- a higiene oral faz toda a diferença para o idoso - realizar pelo menos três vezes ao dia.
A busca pelo fonoaudiólogo habilitado para atender estes casos é de extrema importância, pois é o profissional que irá estudar e conduzir a melhor forma de alimentação para cada paciente.