Dificuldades de mastigação
Devido a alterações na dentição ou a utilização de próteses mal ajustadas, é comum que algumas pessoas que estão na terceira idade tenham problemas de mastigação. Nesse caso, é aconselhável diminuir ou eliminar certos alimentos duros, como pães de queijo.
Problemas de deglutição
Geralmente causados pela produção insuficiente de saliva, os problemas de deglutição também são comuns nessa fase da vida. Em situações assim, o ideal é umidificar os alimentos, além de adotar uma dieta com consistência pastosa homogênea (creme).
Alterações gastrointestinais
Neste tópico, a alimentação dos idosos e o o cardápio ideal dependerá do tipo de alteração gastrointestinal — prisão de ventre, flatulência, diarreia — que eles apresentam. No caso das pessoas que sofrem com obstipação, por exemplo, o mais indicado é aumentar o consumo de fibras.
Quais são os nutrientes essenciais para o idoso?
Até agora você entendeu que a alimentação do idoso pode variar de acordo com suas particularidades, certo? No entanto, existem certos nutrientes que são indicados para praticamente todas as pessoas.
Cálcio
A osteoporose — perda de massa óssea — é um problema bastante comum na terceira idade. Para evitar o aparecimento da doença, é indispensável consumir alimentos ricos em cálcio, já que o mineral é um dos principais responsáveis por manter os ossos fortes.
Zinco
Com o passar dos anos, é natural que o sistema imunológico fique enfraquecido. Nesse sentido, o zinco é um excelente aliado. Além de aumentar a imunidade, o mineral tem ação antioxidante, ou seja, ele é capaz de desacelerar o envelhecimento das células.
Ferro
O ferro é essencial na formação de uma proteína chamada hemoglobina. Em níveis adequados, ela é a responsável por fornecer energia para o corpo. No entanto, os baixos índices da proteína podem ocasionar a anemia — condição perigosa para os idosos. Portanto, ingerir alimentos ricos em ferro é essencial.
Vitamina D
Devido à baixa exposição solar, a produção da vitamina D fica prejudicada na terceira idade. No entanto, a substância é fundamental para o metabolismo e absorção do cálcio.
No entanto, atenção: o consumo excessivo de vitamina D pode levar a concentração de cálcio no organismo e, em excesso, a condição causa cálculos renais e constipação intestinal. Por isso, tenha cautela e procure um nutricionista sempre que for necessário.